“Me esforcei tanto...”
Outro dia, estava em um grupo e conversávamos sobre a importância das palavras e sua força. Não só o significado literal, mas a nossa relação com as palavras. E há uma palavra que tenho ouvido muito ultimamente, a palavra “esforço”.
Vejo dois contextos onde essa palavra se origina no nosso comportamento.
O primeiro é esforço ligado ao paradigma da escassez, onde acredita-se que é preciso muito esforço para fazer, conquistar, criar as coisas ou situações; é um esforço ligado ao sofrimento e ao merecimento. “- Preciso me esforçar muito para ser merecedor, senão não tem valor.” Nesse contexto o “esforço” é um peso, uma carga a ser carregada, gerando desgaste físico, emocional e na maioria das vezes é improdutivo, levando ao esgotamento e não a resultados. E quando se obtém resultados foi pago um alto preço emocional e físico por ele.
Por outro lado, temos o “esforço” ligado à dedicação, ao fazer bem feito, fazer o seu melhor. Nesse contexto a experiência é de crescimento, de aprendizado, de ser melhor a cada dia, de dar seu máximo, ele vem carregado de leveza, de confiança, de propósito. É aí que acontecem as maiores conexões com nossa arte, aquilo que fazemos como ninguém e os resultados e a realização acontecem nesse estado.
O que ocorre é que na maioria das vezes não percebemos em qual modo estamos atuando. O mais importante é reconhecer esse padrão, onde ele está acontecendo em mim, em qual frequência estou vibrando, no “esforço” da escassez ou no “esforço” de fazer o melhor. Reconhecer isso é o ponto crucial para ir para o próximo nível.
Exemplo de uma frase de quem está no:
1) mindset “esforço” da escasses:
- “Eu me esforcei tanto para conseguir essa promoção, e não me levou a nada.” (sentimento frustração)
2)mindset “esforço” de fazer o melhor:
- “Eu não consegui, mas agora estou mais preparado.” (sentimento de confiança)
E você, em qual o tipo de “esforço” você vem atuando?
Ótimo dia!